Todos os dias o mundo produz mais de 2,5 quintilhões de bytes em dados que se acumulam na internet. Curiosamente, 90% de todo o conteúdo que temos armazenado hoje foi produzido apenas nos dois últimos anos.
O conceito de Big Data é focado num imenso armazenamento de dados, com enorme velocidade. Ele é baseado no conceito de 5Vs: Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade e Valor.
Volume está claro. Geramos petabytes (1 PB equivale a cerca: 1000000000000000 = 10.005 = 1015 bytes 1 milhão de gigabytes mil terabytes) de dados a cada dia. E estima-se que este volume dobre a cada 18 meses.
Variedade estes dados vêm de sistemas estruturados (hoje minoria) e não estruturados (a imensa maioria), gerados por e-mails, mídias sociais (Facebook, Twitter, YouTube e outros), documentos eletrônicos, apresentações estilo Powerpoint, mensagens instântaneas, sensores, etiquetas RFID, câmeras de vídeo, etc.
Velocidade muitas vezes precisamos agir praticamente em tempo real sobre este imenso volume de dados, como em um controle automático de tráfego nas ruas.
Veracidade precisamos ter certeza que os dados fazem sentido e são autênticos.
Valor porque é absolutamente necessário que a organização que implementa projetos de Big Data obtenha retorno destes investimentos. Um exemplo poderia ser a área de seguros, onde a análise de fraudes poderia ser imensamente melhorada, minimizando-se os riscos, utilizando-se, por exemplo, de análise de dados que estão fora das bases estruturadas das seguradoras, como os dados que estão circulando diariamente nas mídias sociais.
O Big Data é tido por muitos como a solução de eventuais situações problemáticas da economia. Devido ao modelo econômico adotado pela globalização, o termo just in time, totalmente dependente da necessidade de uma expansão virtual, se tornou a palavra de ordem das negociações e forçou a ampliação de estrutura para armazenamento de dados.
Tudo que nós digitamos no computador, no tablet, no smartphone é monitorado e, a partir desses dados, ofertas exclusivas nos são enviadas por empresas que comercializam o produto que buscamos na internet.
Apesar de as ofertas de bons negócios que podem surgir com o Big Data, o fato de termos os nossos dados manipulados por diversas empresas a cada vez que acessamos a web pode gerar uma sensação de perda de privacidade.
O Big Data já foi usado para fins políticos, o presidente norte americano, Barack Obama, utilizou esta tecnologia na campanha para a sua reeleição e, mais uma vez, revolucionou para além das redes sociais. Sua equipe montou um gigantesco banco de dados, com detalhes sobre cada eleitor e sobre a maneira como eles reagiam a diferentes abordagens. As informações orientaram voluntários, indicaram as melhores formas de arrecadar fundos e apontaram quem poderia ser convencido a apoiar a sua reeleição.
Para quem trabalha com varejo, é impossível ficar alheio às novidades. Este ainda é um tema bastante incipiente, mas que tende a tomar grandes dimensões num futuro próximo e fazer total diferença nas estratégias de marketing das empresas.
Segue o infográfico da IBM:

Fonte: ibm.com, ibm.com.br e brasileconomico.ig.com.br
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